sábado, 15 de outubro de 2011

Dados do IBGE

FONTE: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/12062003indic2002.shtm

Menos da metade das mulheres fazem pré-natal 

Na média nacional, apenas 46% das gestantes realizaram mais de sete consultas durante a gravidez. De modo geral, as proporções são extremamente baixas nos estados do Norte (25,8%) e Nordeste (32,9%) e, mesmo nas regiões mais desenvolvidas, essas proporções estão um pouco acima de 50%. Em apenas três estados - São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná - essas cifras ficam em torno de 60%.
Em decorrência, as taxas de mortalidade infantil dos menores de seis dias são extremamente altas nas regiões onde a assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido é mais precária (o Ministério da Saúde estabelece , como norma, um mínimo de seis consultas de acompanhamento pré-natal, realizadas por médico ou enfermeiro).



7,3% das jovens de 15 a 17 anos têm, pelo menos, um filho

Os dados também revelam índices altos de gravidez na adolescência, uma vez que, entre as jovens de 15 a 17 anos, a proporção de mulheres com, pelo menos, um filho é de 7,3% no país. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, esse índice chega a 4,6% e na região metropolitana de Fortaleza, 9,3%. Na comparação com as pesquisas anteriores, Maranhão, Ceará e Paraíba continuam apresentando altas proporções de jovens adolescentes com filhos.


Família brasileira está cada vez menor

A família brasileira está diminuindo, ao mesmo tempo que cresce a proporção de famílias lideradas por mulheres. Além destas mudanças nos padrões de organização familiar no Brasil, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) mostram que, nas duas últimas décadas, cresceu a proporção de pessoas que moram sozinhas, embora ainda predomine no Brasil o tipo de família formada pelo casal e seus filhos.
Com base nos dados da PNAD de 1992 a 2001, é possível destacar algumas tendências recentes no perfil da família brasileira. Nesse período, cresceu de forma contínua o número relativo de famílias nas quais a pessoa de referência é mulher e reduziu-se a quantidade de componentes das famílias, como reflexo do ritmo de queda da fecundidade. A PNAD 2001 estimou em cerca de 13,8 milhões o número de arranjos familiares em que a mulher era a pessoa de referência, ou 27,3% das 50,4 milhões de famílias brasileiras. Em duas décadas, a proporção desse tipo de arranjo familiar cresceu cerca de 24,7% no país. O fenômeno é mais recorrente nas regiões metropolitanas, dentre as quais se destacam Belém e Salvador, com, respectivamente, 40,4% e 35,9% de famílias com pessoa de referência do sexo feminino (tabelas 6.1 e 6.2 e gráficos 6.1 e 6.2).  






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